sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Qual o tamanho do seu sonho para 2013?



O meu mede exatamente 42.195 metros. Nenhum centímetro a mais ou a menos.

Decidi que todo os anos quero fazer algo que fique marcado minha vida.

Em 2012 casei e viajei pela primeira vez para fora das nossas fronteiras. Agora, chegou a vez de correr (e terminar) uma maratona.

Quem corre sabe o quanto dá orgulho acrescentar essa distância no currículo.

Para isso é preciso treinos árduos e diários, muitas vezes abrindo mão de sair com amigos ou confraternizar com a família.

Vai ser difícil, eu sei, mas qual sonho é fácil de se realizar?

Se fosse moleza, não seria sonho e sim uma coisa rotineira. E correr uma maratona, meus amigos, está longe de ser uma rotina.

Bons sonhos e até a próxima.

Let’s keep running.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

De volta à correria




Diz um ditado popular que “A pessoa pode sair da favela, mas a favela não sai da pessoa”.

Nada contra quem mora nesses lugares, estou citando esse ditado apenas para fazer uma comparação com a corrida.

Enquanto para a pessoa “emergente” basta um “barraco” para revelar suas origens, para o corredor é necessário um leve trote para reacender a paixão adormecida.

Passadas os estresses do casamento e do apartamento, estou de volta a ativa. E quero compartilhar com vocês, amigos leitores os desafios e os planos que a Fátima e eu vamos estabelecer para 2013.

Mas eles são assuntos para os próximos posts.

Feliz Ano-novo a todos!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Um passo de cada vez

É comum ouvirmos jogadores e técnicos de futebol dizerem que o próximo jogo sempre é o mais importante. Se no final de semana o time for encarar seu maior rival, mas antes houver uma partida contra o Inter de Piraporinha, todos estarão concentrados neste adversário.
Na teoria eles estão certos, mas na prática acho impossível agir assim.
Digo isso pelas provas que vou disputar. Minha próxima corrida será a Mizuno 10 Miles, que é muito mais que o Inter de Piraporinha citado acima, mas não paro de pensar no Golden Four Asics, que acontecerá quatro meses depois.
As 10 milhas foram uma das provas mais legais que disputei ano passado, e quero muito corrê-la de novo, porém a meia maratona da Asics virou questão de honra pra mim.
No futebol, clássico é a chance da consagração, todo mundo está de olho. E tem a questão da dificuldade, que torna o triunfo ainda mais saboroso.
A Golden Four é o meu clássico. Por isso, tenho que fazer um esforço maior do que correr 21 K para pensar nela só depois do dia 22 de abril.
Let’s keep running!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Ode à corrida

Antigamente, era comum as pessoas serem obrigadas a casar com outras que não conheciam ou que, por algum motivo, não gostavam.
Hoje em dia, nas baladas, homens e mulheres querem “ficar” com homens e mulheres, não necessariamente nessa ordem, que nunca viram na vida. E até ficam com alguém que nem gostam, só para dizer que beijaram em uma noite que foi fraca nas conquistas.
Confesso que a minha experiência na corrida está mais o exemplo dos dias atuais. Não foi amor à primeira vista. Correr para mim, só se fosse atrás de uma bola. Até que o joelho cansou dessa vida.
Como o ser humano não vive sem uma companhia, parti em busca de um novo esporte. E foi assim com a corrida. “Se não tem tu, vai tu mesmo.”
No passado, a maioria vivia infeliz com o relacionamento forçado, mas tinham aquleas pobres almas que se conformavam. Eu me apaixonei, e não me contentei apenas em “ficar” com a corrida. Iniciei um relacionamento duradouro que tem tudo para ir bem longe.
Ultimamente tenho flertado com o tênis, mas o meu coração pertence à corrida.
Lets’s keep running!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

The Oscar goes to...

Já comentei aqui no blog que adoro cinema, apesar de estar longe de ser um cinéfilo. Acho que por isso mesmo não goste da cerimônia do Oscar.
Aliás, não tenho paciência para nenhuma festa de premiação, como Troféu Imprensa, MTV Music Awards, Os craques do Brasileirão e por aí vai.
Mas a entrega do Oscar realizada na noite de 26 de fevereiro me fez relembrar e “premiar” algumas corridas das quais participei.
Então vamos lá.
Melhor Drama: Golden Four Asics 2011 – Me inscrevi e não corri por causa de uma lesão no joelho.
Melhor Comédia: São Silvestre 2010 – Corri alguns metros ao lado de um cara equilibrando uma melancia na cabeça. Fora outras bizarrices que séo essa prova proporciona.
Melhor Música: Fila Night Run 2011 – Show irado do Ultraje a Rigor.
Melhor Roteiro (trajeto): Mizuno 10 Miles 2011 – Curti muito correr 10 milhas na região do Jóquei.
Melhor Coadjuvante: Homenagem à Assembleia Legislativa de SP 2010 – Foram só 4K.
Melhor Prova: Fila Night Run 2011 – Meu melhor tempo nos 10K até hoje.
Melhor Fotografia: São Silvestre 2010 – Percurso antigo, passando pelas ruas do Centro Histórico.
Melhores Efeitos Especiais: Fila Night Run 2011 – tá certo que por ser à noite ajudou muito, mas o show de luzes foi bem legal.
Let’s keep running!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Esquindô, esquindô

Eu literalmente pulei o carnaval. Sem desfiles na televisão e nada de acompanhar blocos nas ruas.
Nada contra a maior festa popular do mundo, mas meu samba-enredo é outro.
Em compensação adoro o feriado. Não fui viajar e aproveitei para entrar em harmonia com a cidade tranquila. Pra começar, vesti minha fantasia de corredor e parti para o Parque do Carmo. Com o dia preguiçoso para amanhecer, percorri meus 10 km um pouco mais rápido que a duração de um desfile na Sapucaí.
Mas a grande evolução do meu carnaval não esteve relacionada à corrida e sim ao tênis.
Graças a um convite do meu cunhado Elder e do meu primo Everson, pratiquei pela primeira vez o esporte que gosto desde pequenino, mas que nunca tinha tido contato.
Foi aí que percebi que, ao contrário da corrida, o tênis não é tão fácil de ser jogado. Primeiro que para descobrir um parque ou clube que ofereça uma quadra decente é tão difícil quanto devolver um saque do Djokovic. Segundo, que não basta calçar um tênis e sair correndo por aí, é preciso raquete, bolinhas, um lugar específico e uma outra pessoa para jogar.
Mesmo assim foi uma experiência incrível. Com certeza, a partir de hoje o tênis vai ser meu segundo esporte. Minha comissão de frente continua sendo a corrida.
Let’s keep running!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Só pra variar

Quando a gente enjoa de alguma coisa, o melhor a se fazer é variar.
Cansou de Fanta Laranja, experimenta Guaraná; aquela balada ficou monótona, tenta o barzinho da frente; o percurso do treino já não inspira a acordar cedo, tenta a pista daquele outro parque.
Pois as minhas lesões adotaram essa linha de raciocínio.
Depois de anos sofrendo com tornozelos e joelhos, meu corpo variou e escolheu meu pé. Legal, né?
Já estou há duas semanas parado, esperando a dor passar pra voltar a correr.
O grande teste será no carnaval e, se tudo der certo, vai dar samba.
Aliás, essa minha nova lesão me faz lembrar aquele ditado “Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”.
Eu não gosto de samba.
Let’s keep running!