segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Luz, câmera, ação

Estou tão longe de ser um cinéfilo quanto a distância entre a largada e a chegada de uma maratona.
Mas adoro filmes, especialmente os europeus. Tirando aquelas comédias românticas da Sessão da Tarde, quando você já sabe o que vai acontecer pelo título, acho as produções hollywoodianas um bom divertimento.
Comparando com a corrida, classificaria os blockbusters como as provas de 5 e 10 quilômetros. Não dá tempo pra pensar, tudo tem que acontecer rápido. Cenas e correria de perder o fôlego; explosões na tela e no ritmo da prova. Ufa, haja pipoca e gatorade.
Já os filmes europeus seriam as distâncias maiores. A Fátima, minha namorada costuma rotulá-los como “filmes que não acontece nada”. Pelo contrário, com paciência e olhar apurado é possível notar grandes transformações nas personagens. Mas ao invés de tiros e tomadas impressionantes, as mudanças acontecem no interior dos protagonistas.
Nas meias e nas maratonas, a cadência é tudo. Os quilômetros passam mais devagar, é possível observar melhor todo o trajeto e acompanhar seu desempenho a cada mudança na frequência cardíaca.
Mas gosto não se discute. Há quem goste de provas de tiro rápido como os apaixonados pelas de fundo. Existem os que não perdem uma estreia na rede Cinemark, assim como aqueles que contam os dias para começar a Mostra Internacional de Cinema.
Enfim, o importante é que todos tenham um final feliz. Seja diante da tela, seja nas pistas.
Let’s keep running!

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