segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

The Oscar goes to...

Já comentei aqui no blog que adoro cinema, apesar de estar longe de ser um cinéfilo. Acho que por isso mesmo não goste da cerimônia do Oscar.
Aliás, não tenho paciência para nenhuma festa de premiação, como Troféu Imprensa, MTV Music Awards, Os craques do Brasileirão e por aí vai.
Mas a entrega do Oscar realizada na noite de 26 de fevereiro me fez relembrar e “premiar” algumas corridas das quais participei.
Então vamos lá.
Melhor Drama: Golden Four Asics 2011 – Me inscrevi e não corri por causa de uma lesão no joelho.
Melhor Comédia: São Silvestre 2010 – Corri alguns metros ao lado de um cara equilibrando uma melancia na cabeça. Fora outras bizarrices que séo essa prova proporciona.
Melhor Música: Fila Night Run 2011 – Show irado do Ultraje a Rigor.
Melhor Roteiro (trajeto): Mizuno 10 Miles 2011 – Curti muito correr 10 milhas na região do Jóquei.
Melhor Coadjuvante: Homenagem à Assembleia Legislativa de SP 2010 – Foram só 4K.
Melhor Prova: Fila Night Run 2011 – Meu melhor tempo nos 10K até hoje.
Melhor Fotografia: São Silvestre 2010 – Percurso antigo, passando pelas ruas do Centro Histórico.
Melhores Efeitos Especiais: Fila Night Run 2011 – tá certo que por ser à noite ajudou muito, mas o show de luzes foi bem legal.
Let’s keep running!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Esquindô, esquindô

Eu literalmente pulei o carnaval. Sem desfiles na televisão e nada de acompanhar blocos nas ruas.
Nada contra a maior festa popular do mundo, mas meu samba-enredo é outro.
Em compensação adoro o feriado. Não fui viajar e aproveitei para entrar em harmonia com a cidade tranquila. Pra começar, vesti minha fantasia de corredor e parti para o Parque do Carmo. Com o dia preguiçoso para amanhecer, percorri meus 10 km um pouco mais rápido que a duração de um desfile na Sapucaí.
Mas a grande evolução do meu carnaval não esteve relacionada à corrida e sim ao tênis.
Graças a um convite do meu cunhado Elder e do meu primo Everson, pratiquei pela primeira vez o esporte que gosto desde pequenino, mas que nunca tinha tido contato.
Foi aí que percebi que, ao contrário da corrida, o tênis não é tão fácil de ser jogado. Primeiro que para descobrir um parque ou clube que ofereça uma quadra decente é tão difícil quanto devolver um saque do Djokovic. Segundo, que não basta calçar um tênis e sair correndo por aí, é preciso raquete, bolinhas, um lugar específico e uma outra pessoa para jogar.
Mesmo assim foi uma experiência incrível. Com certeza, a partir de hoje o tênis vai ser meu segundo esporte. Minha comissão de frente continua sendo a corrida.
Let’s keep running!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Só pra variar

Quando a gente enjoa de alguma coisa, o melhor a se fazer é variar.
Cansou de Fanta Laranja, experimenta Guaraná; aquela balada ficou monótona, tenta o barzinho da frente; o percurso do treino já não inspira a acordar cedo, tenta a pista daquele outro parque.
Pois as minhas lesões adotaram essa linha de raciocínio.
Depois de anos sofrendo com tornozelos e joelhos, meu corpo variou e escolheu meu pé. Legal, né?
Já estou há duas semanas parado, esperando a dor passar pra voltar a correr.
O grande teste será no carnaval e, se tudo der certo, vai dar samba.
Aliás, essa minha nova lesão me faz lembrar aquele ditado “Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”.
Eu não gosto de samba.
Let’s keep running!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Correndo lado a lado com a dor

Dores existem várias: de cabeça, de barriga, de cotovelo. Mas as que têm me incomodado ultimamente são as de corrida.
Os engraçadinhos de plantão vão dizer que é problema de “junta”. Junta tudo e joga fora.
Embora esteja trotando a passos largos rumo à terceira idade, acho que ainda não cheguei ao ponto de me desfazer de mim mesmo.
Mas bem que podíamos ser como os carros e fazer recall de joelhos, pés, tornozelos, etc. Eu teria feito vários.
Esse é o preço para aproveitarmos as fantásticas sensações de correr, melhorar nosso tempo, aumentar nossa distância, entre outras.
Em todo caso, veja pelo lado bom. A dor significa que você deu o seu máximo. Quem termina o treino só suado, sem nenhuma pontadinha na panturrilha ou com as pernas reclamando de tanto impacto, é porque não se esforçou o suficiente.
Tem também a dor de alerta. Se ela aparece no meio do treino é sinal de que devemos maneirar.
Bom pessoal, vou ter que encerrar por aqui. Meus dedos já estão doendo.
Let’s keep running!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Um passo à frente da preguiça


Voltei a correr na frequência que queria. Estava devendo isso a mim.
A preguiça já começava a me fazer mal, inclusive para escrever aqui no blog. Como pode eu falar sobre corrida sendo que esta era a última coisa que estava praticando? Era o famoso “faça o que eu falo, não faça o que faço”.
Quando ouvia o despertador tocar, me sentia enganado. “Como assim, acabei de deitar.” Afinal, era o tempo que estava me enganando ou eu mesmo?
Fico pensando como uma coisa que a gente pode vencer em um mísero segundo pode ser tão poderosa?
Basta abrir os olhos e levantar da cama que a preguiça desencarna da gente. É mais rápido que o Ulsain Bolt nos 100 metros e tão eficaz quanto o Raid contra os pernilongos.
Tudo bem, dormir até um pouco mais tarde é gostoso, mas passava o resto do dia me lamentando por ter perdido mais um dia de treino. E minhas metas? Como estrear bem na meia maratona correndo uma vez por semana?
Pois bem, juntei todas as minhas forças e consegui treinar 4 vezes na última semana. Durmo menos, mas no fim do dia coloco a cabeça no travesseiro e durmo sem arrependimentos.
Acho que tomei jeito. É só deixar o meu Raid contra a preguiça ligado na tomada.
Let’s keep running!