segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Primeiros passos

Depois de 3 torções de joelho e uma cirurgia, troquei de esporte. Como diz meu amigo Everton, “Futebol tem tudo pra dar errado”. Trombadas, pontapés, boladas e, ainda por cima, duas traves de ferro.

Mas antes de migrar para a corrida, provei do sedentarismo. Resultado: pança crescendo, bem-estar diminuindo. O sinal de alerta acendeu quando me deparei com a escada rolante do metrô enguiçada. Depois de superar com dificuldade alguns degraus, concluí, ofegante, que alguma coisa deveria ser feita.

Contei a situação pra minha amiga Rosa e ela foi categórica: “Comece a correr”. Agradeci o conselho, mas pensei, “Não sei, correr cansa”.

Como incentivo, ela me apresentou diversos sites sobre corrida. Webrun, O2, Yescom, Corpore, Iguana Sports entre outros passaram a fazer parte dos meus favoritos na internet. Nesse ínterim, foi lançada a revista Runner’s Brasil. Comprei, li e gostei.

Agora era só colocar a teoria em prática. E lá fomos minha namorada Fátima e eu para uma pista de Alphaville. Partimos e... decepção total. Com menos de 200 metros já estava morrendo e com o coração disparado como se dissesse “tá louco, tá louco, tá louco...”. E o que é pior, a Fátima continuou correndo numa boa!

Novamente recorri ao meu oráculo das corridas, a Rosa. Ela me passou umas planilhas para iniciantes. Corre um pouco, anda muito, corre mais um pouco, se arrasta outro tanto, caminha e pronto. Tudo ficou mais fácil.

Achava que nunca encontraria prazer em outro esporte senão no futebol. Qual seria a graça em ficar correndo por aí?

Mas descobri que o desafio da corrida é outro e a recompensa muito mais gratificante, pois é uma conquista sua. Não encontraria isso enfrentando o mais encardido dos times. Agora sou eu contra eu mesmo e o tempo. Quer adversários mais difíceis do que esses?

Let’s keep running!

P.S. Meus agradecimentos especiais à Rosa e à Runner’s World Brasil. Graças a eles, escada rolante quebrada não é mais problema para mim.

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