quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A democracia no mundo da corrida

Optar por uma prova é semelhante ao voto nas eleições. Inúmeros candidatos, geralmente as mesmas promessas e boca de urna nas competições para seduzir os eleitores.

A diferença entre corrida e política é que na primeira nossas escolhas sempre nos fazem bem.

São Paulo tem praticamente uma prova por final de semana ao longo do ano. Prato cheio para as empresas organizadoras conquistarem novos partidários.

Cada uma procura se destacar com uma proposta diferenciada. Para satisfazer os atletas que buscam performance, largada às 7 da manhã é o principal cabo eleitoral.

Se a ideia é agradar ao povão, o lema é investir na cesta básica da corrida: kit enxuto e inscrição barata.

Mas a burguesia também tem seus representantes. Para os corredores que gostam de correr e aparecer, kit cheio de mimos, número limitado de participantes e valor das inscrições com três dígitos.

Os militantes de extrema direita, como as feministas, têm uma prova só para eles e as minorias também estão bem representadas com a etapa Shalom entre outras.

Importante mesmo é que ao eleger suas provas, todos os brasileiros podem contar com o Programa Minha Corrida, Minha Vida.

Let’s keep running!

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